Maricá, com sua rica combinação de praias, montanhas, lagoas e uma população acolhedora, tem se destacado como destino ideal para quem busca equilíbrio entre qualidade de vida e contato com a natureza, sem abrir mão da proximidade com a capital. Foi exatamente esse cenário que encantou o Jornalista, Escritor e ex-Bancário Zola Xavier da Silveira, hoje com 71 anos, que escolheu a cidade como lar em 1988.
Natural de Fortaleza do Abunã, distrito de Porto Velho, Rondônia, Zola chegou ao estado do Rio de Janeiro no início dos anos 1970. Alguns anos depois, acompanhado da esposa Janete e dos filhos Tiago e Maíra, encontrou em Maricá o lugar ideal para viver, quando a cidade ainda guardava ares de vila tranquila e interiorana. Desde então, tem sido testemunha e protagonista das transformações que colocaram Maricá no mapa do desenvolvimento urbano, social e cultural do estado.
Mais do que viver na cidade, Zola decidiu contribuir ativamente com ela. Assumiu funções públicas como Secretário Municipal de Comunicação e Subsecretário Municipal de Cultura, posições nas quais atuou com dedicação para fortalecer a identidade cultural local e impulsionar avanços que hoje fazem de Maricá um exemplo em gestão pública e valorização das expressões culturais.
Mesmo com raízes bem fincadas na Região dos Lagos, Zola nunca perdeu a conexão com sua terra natal. Por meio do blog Guaporé Cultural, fundado em 2014, ele desenvolve um trabalho jornalístico focado na memória social do estado de Rondônia, reunindo artigos, crônicas, poemas e colaborações que resgatam e valorizam a história de seu povo.
Entre suas produções de destaque estão o documentário “Caçambada Cutuba, a história que Rondônia não escreveu”, exibido em 2019 no Teatro Guaporé, e o livro “Uma Frente Popular no Oeste do Brasil”, lançado em março de 2023 em Porto Velho, resultado de uma ampla pesquisa histórica.
Zola Xavier é exemplo de uma geração que reconheceu em Maricá um território fértil para recomeços e para o florescimento de ideias e projetos. Sua trajetória reforça a vocação da cidade como ponto de encontro de pessoas vindas de diferentes partes do Brasil, que aqui constroem novas histórias, sem jamais se desconectarem de suas raízes.
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