A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (20), em Cabo Frio, uma mulher acusada de integrar uma organização criminosa especializada no chamado “golpe do falso advogado”, também conhecido como “falso precatório”. A prisão ocorreu durante a operação Lex Falsa, deflagrada em vários estados do país com foco no combate a fraudes judiciais.
A ação foi realizada pela 126ª DP (Cabo Frio) em conjunto com a Delegacia de Combate a Estelionatos de Joinville (SC), e contou com o apoio do Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e de Polícias Civis de sete estados.
A suspeita foi localizada em sua residência e presa sob mandado de prisão temporária. Durante a abordagem, os agentes também apreenderam o telefone celular da investigada, que passará por perícia. Imagens registraram o momento da prisão.
Ao todo, a operação cumpriu 66 ordens judiciais, sendo 12 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão em locais como Campos dos Goytacazes, Ilha do Governador (RJ), São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal. Diversos integrantes da quadrilha foram detidos.
De acordo com as investigações, o grupo criminoso acessava ilegalmente informações de processos judiciais, utilizava nomes reais de advogados inscritos na OAB e apresentava às vítimas documentos falsos, como sentenças e guias de pagamento. O objetivo era induzir os alvos a pagarem taxas falsas de custas processuais, com a falsa promessa de liberação de valores judiciais inexistentes.
A atuação da 126ª DP foi decisiva no monitoramento da suspeita em Cabo Frio, reforçando a importância da integração entre forças de segurança de diferentes estados no enfrentamento ao crime organizado digital.
O caso segue sob investigação, e novos desdobramentos são esperados com a análise dos materiais apreendidos, que podem levar à identificação de mais envolvidos e ao rastreamento de valores desviados.
Desconfie de promessas de liberação de valores judiciais mediante pagamento antecipado. Denúncias sobre golpes podem ser feitas de forma anônima à Polícia Civil.
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