Teve início nesta sexta-feira (15), em São Pedro da Aldeia, a IV Semana Decolonial do Patrimônio, evento que segue até o dia 23 de agosto com uma programação voltada à valorização da cultura local, dos saberes tradicionais e da produção artística e culinária das mulheres da região.
Organizada pela Coletiva Gecay, a iniciativa integra as comemorações pelo Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto, e tem como proposta ampliar o acesso ao conhecimento sobre os patrimônios do território aldeense sob uma perspectiva decolonial — ou seja, reconhecendo práticas históricas e culturais que foram silenciadas ou marginalizadas ao longo do tempo.
A programação inclui exposições, oficinas, rodas de conversa, feiras e apresentações culturais, com entrada gratuita. As oficinas são limitadas e exigem inscrição prévia, que pode ser feita pelo link:
👉 https://linktr.ee/coletivagecay
Programação completa:
15/08 – Abertura | 18h30 às 21h
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Exposição “Mãos da Terra”
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Roda de conversa com performance “Relembramento – contos iniciais”
📍 Museu Regional do Sal Manoel Maria de Mattos (RJ-106, Flexeira)
18/08 – Oficina de Culinária | 9h às 13h (com inscrição)
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Com Maria de Jesus e participação de Mirian dos Santos
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Mediação: Amábela Avelar Cordeiro
📍 Fazenda Sergeira – Estrada da Sergeira, 150 – Sergeira
19/08 – Oficina de Artes com Fibra de Bananeira | 18h às 21h (com inscrição)
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Com Jaqueline Emília
📍 CIEP Gabriel Joaquim dos Santos – Estrada dos Passageiros, s/n – São João
22/08 – Oficina de Biojoias | 18h às 21h (com inscrição)
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Com Juliana Cordeiro
📍 Associação dos Pescadores Artesanais e Amigos da Praia da Pitória – Rua Prefeito José Guimarães, s/n – Porto da Aldeia
23/08 – Encerramento | 18h às 21h
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Palestra “Gecay é Alimento”
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Apresentação artística da Coletiva Ventarolas
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Feira “Mãos da Terra”
📍 Museu Regional do Sal Manoel Maria de Mattos
Cultura viva, feita por mulheres e para o território
A Semana Decolonial vem se consolidando como um evento cultural e formativo essencial na Região dos Lagos, sobretudo por valorizar o protagonismo feminino e popular na construção do patrimônio cultural local. Desde 2022, a ação destaca formas de saber e fazer que vão além da cultura hegemônica, fortalecendo a memória coletiva, a identidade aldeense e a economia criativa.
Participe, compartilhe e prestigie quem mantém viva a cultura do nosso território.
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