Um pinguim-de-Magalhães foi resgatado na tarde desta quarta-feira (9) após ser encontrado exausto e com sinais de problema ocular na faixa de areia da Ogiva, em Cabo Frio, nas proximidades da antiga Marina 21. O animal foi socorrido pela Guarda Marítima e Ambiental e encaminhado ao Instituto Albatroz, referência na recuperação de espécies marinhas na Região dos Lagos.

Com a chegada do inverno, os resgates desse tipo se tornam mais frequentes. Jovens pinguins da espécie Magalhães, originários da Patagônia e da Terra do Fogo, são frequentemente arrastados pelas correntes frias do Oceano Atlântico até o litoral brasileiro. Exaustos, feridos ou doentes, muitos acabam encalhando nas praias em busca de abrigo.

Pinguins atraem atenção, mas contato pode ser prejudicial

Apesar da ternura que despertam, o contato direto com essas aves pode ser perigoso. A Guarda Marítima e Ambiental orienta que banhistas não toquem nos animais e evitem se aproximar. O toque humano pode causar estresse, agravar o estado de saúde dos pinguins e até provocar contaminação cruzada de doenças.

“A melhor atitude é manter distância, evitar aglomeração no entorno do animal e chamar imediatamente os órgãos ambientais”, reforça a equipe da Guarda.

Aumento nos encalhes preocupa ambientalistas

Nos últimos anos, especialmente entre os meses de junho e agosto, o número de pinguins encalhados tem aumentado consideravelmente no litoral fluminense. A maioria dos casos envolve animais jovens que se perdem das colônias migratórias, apresentam sinais de desnutrição, infecções por parasitas ou lesões provocadas por lixo marinho.

O Instituto Albatroz, que atua no cuidado e reabilitação desses animais em Cabo Frio, destaca que a rápida resposta no resgate é fundamental para a sobrevivência dos pinguins.

Como agir ao encontrar um animal marinho debilitado:

  • Não toque no animal, mesmo que ele pareça dócil

    Anúncio
  • Afaste-se e mantenha outras pessoas e animais domésticos longe

  • Não tente alimentar ou molhar o animal

  • Acione imediatamente a Guarda Marítima e Ambiental ou o Instituto Albatroz

A participação da comunidade é essencial para garantir a preservação da fauna marinha e o sucesso dos trabalhos de reabilitação.

Avistou um animal marinho na praia? Avise, não toque. Faça sua parte!

Editorial Conexão Lagos – WhatsApp: (21) 97949-0675

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui