Estado já registra mais de 1.500 infecções; casos mais críticos ocorreram em Macaé, Paraty e Cachoeiras de Macacu
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, nesta quarta-feira (21), mais duas mortes causadas pela Febre do Oropouche, totalizando três óbitos registrados em 2025. As vítimas mais recentes são uma mulher de 34 anos, moradora de Macaé, e uma jovem de 23 anos, residente em Paraty. Ambas apresentaram sintomas em março e chegaram a ser internadas, mas não resistiram à evolução da doença.
O primeiro óbito no estado foi confirmado na semana passada, no município de Cachoeiras de Macacu, onde um homem também faleceu em decorrência do vírus.
Segundo as autoridades, os três casos ocorreram há mais de dois meses e são considerados episódios isolados. Não houve novas internações nem mortes recentes associadas à Febre do Oropouche desde então.
Situação atual e principais cidades afetadas
Em 2025, o estado do Rio de Janeiro já registrou 1.581 casos confirmados da doença. Os municípios com maior número de notificações são:
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Cachoeiras de Macacu – 649 casos
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Macaé – 502 casos
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Angra dos Reis – 320 casos
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Guapimirim – 168 casos
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Paraty – 131 casos
Em comparação, no ano de 2024, foram contabilizados apenas 128 casos, com destaque para Piraí, que concentrou a maioria das notificações.
Sintomas e cuidados preventivos
A Febre do Oropouche é uma infecção viral transmitida por mosquitos, especialmente o Culicoides paraensis, e causa sintomas semelhantes aos da dengue: febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, calafrios, náuseas e vômitos. O período de incubação varia entre quatro e oito dias, e a maioria dos pacientes se recupera em cerca de uma semana.
Apesar disso, a doença pode evoluir para quadros mais graves, sobretudo em crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
As autoridades de saúde recomendam a adoção de medidas preventivas, como:
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Eliminar possíveis criadouros de mosquitos (água parada em vasos, pneus, calhas, entre outros)
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Usar repelentes, principalmente em áreas com registros da doença
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Procurar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas
A vigilância epidemiológica segue ativa em todo o estado, com campanhas de orientação à população e monitoramento constante nos municípios com maior incidência.
📢 Fique atento aos sintomas e colabore no combate à proliferação de mosquitos! Em caso de suspeita, procure a unidade de saúde mais próxima.
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