Seleção abre caminho para jovens de Maricá estudarem no Ballet Nacional de Cuba
Foto: Thamyris Mello


Foto: Thamyris Mello

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e das Utopias, realizou na manhã desta quarta-feira (24/09) a Audição Intercâmbio de Ballet Internacional, iniciativa que abre caminho para que quatro jovens da cidade realizem o sonho de estudar no Ballet Nacional de Cuba – uma das escolas mais prestigiadas e rigorosas do mundo.

A audição aconteceu no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no bairro Mumbuca, e reuniu 16 participantes, com idades entre 17 e 23 anos. A seleção foi acompanhada por uma banca técnica formada por nomes de destaque do cenário do ballet brasileiro: Fran Mello (Theatro Municipal de Niterói), Carlos Cabral e Elid Bittencourt (Theatro Municipal do Rio).

Durante as avaliações, os jurados observaram cada detalhe dos candidatos: precisão técnica, musicalidade, expressão cênica e potencial artístico, atributos fundamentais para uma formação de excelência.

“Essa audição foi feita para o maricaense mostrar seu talento. O nível técnico foi muito apurado por conta do que será exigido em Cuba. Esse movimento é muito importante para que outras pessoas também se interessem. Todas as linguagens de arte são caminhos de transformação”, destacou Lídia Maria, coordenadora de dança da Secretaria de Cultura e das Utopias.

O resultado com os quatro selecionados será divulgado nos próximos dias. Os aprovados embarcam em janeiro de 2026 para uma vivência internacional em Cuba, onde participarão de aulas intensivas de técnica clássica, repertório, dança contemporânea e preparação física – com todos os custos pagos pela Prefeitura de Maricá.

Segundo Carlos Cabral, professor do Theatro Municipal do Rio, que também ministrou uma aula completa durante a audição, o processo de escolha vai além da técnica. “A banca vai escolher não somente o bailarino pela parte física ou técnica, mas os professores veem o bailarino também pela garra. Tem que ter fome de fazer com que o trabalho deles fique ainda mais forte e preciso. Estamos falando de uma oportunidade em Cuba, onde a exigência é muito alta”, explicou.

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Sonhos que ganham asas

Para os jovens participantes, a audição representa mais que uma seleção: é a possibilidade concreta de transformar a própria trajetória na dança.

“Comecei com balé clássico aqui em Maricá e já faço há sete anos. Para os maricaenses é uma grande oportunidade ter essa chance a partir da cidade. Aqui fomentamos arte e procuramos espaço para mostrar o nosso trabalho. E isso agora é possível”, disse João Paulo Ferreira, de 22 anos, morador de Itaipuaçu.

Bailarina desde os 10 anos de idade, Pamela Coutinho Gomes, também de 22 anos e moradora de Itaipuaçu, celebrou o fortalecimento da dança dentro do município. “É muito gratificante ver todo esse movimento acontecendo em Maricá. Quando eu comecei, não tínhamos todo esse espaço. Ser bailarino já é muito difícil e a Prefeitura está diminuindo essa distância para nós. Isso motiva muita gente”, afirmou.

Fonte: Prefeitura de Maricá

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