O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu que Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o “Faraó dos Bitcoins”, irá a júri popular pelo assassinato de Wesley Pessano, jovem de 19 anos executado a tiros dentro de um Porsche, em plena luz do dia, em São Pedro da Aldeia, no ano de 2021. O crime chocou o país e ganhou repercussão nacional por envolver disputas no mercado de criptomoedas.

Segundo as investigações, a execução foi premeditada e teria como motivação a rivalidade comercial. Wesley, influenciador digital com mais de 120 mil seguidores, compartilhava conteúdos sobre investimentos em criptoativos e era visto como um concorrente direto de Glaidson, que à época comandava um esquema bilionário de pirâmide financeira com promessas de lucro alto e rápido.

A decisão da Justiça representa um avanço importante no caso, que escancarou os bastidores de um mercado altamente especulativo e, muitas vezes, sem regulação. Além de Glaidson, outras 11 pessoas serão julgadas pelo crime.

A família de Wesley, representada pelo advogado Luciano Regis, comemorou a decisão. “A justiça precisa ser feita. A sociedade exige respostas concretas”, declarou Regis, destacando o impacto emocional e social causado pelo assassinato.

Glaidson está preso desde 2021 e responde por diversos crimes relacionados a fraudes financeiras. Seu império desmoronou após investigações federais que apontaram o envolvimento de centenas de milhões de reais em operações ilegais. A data do julgamento ainda será definida pelo Tribunal.

O caso permanece como um dos mais emblemáticos da Região dos Lagos e reforça o alerta para os perigos de investimentos sem respaldo legal.

Acompanhe os desdobramentos desse caso com o Conexão Lagos. Tem algo a dizer sobre o tema? Envie seu relato para nossa redação.

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