Dois vídeos divulgados nesta segunda-feira (4) mostram cenas de uma briga entre adolescentes no pátio da Escola Municipal Professor Edilson Duarte, no bairro Jardim Caiçara, em Cabo Frio. As imagens circularam amplamente nas redes sociais e estão sendo analisadas pela Polícia Civil, que investiga as circunstâncias da confusão.
O primeiro vídeo, que ganhou repercussão nas plataformas digitais, mostra uma aluna sendo agredida por um colega durante o recreio. Ela é atingida por socos e chutes, caindo ao chão com ferimentos no rosto. Funcionários da escola prestaram os primeiros socorros e acionaram a Secretaria Municipal de Educação, que solicitou a intervenção da Polícia Civil.
Por meio do convênio RAS (Rede de Apoio à Segurança), o adolescente envolvido foi apreendido e conduzido à 126ª Delegacia de Polícia (DP) de Cabo Frio, onde a ocorrência foi registrada. A estudante foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), que confirmou as lesões por meio de exame de corpo de delito. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que acompanha as investigações.
Entretanto, horas após a repercussão do primeiro vídeo, uma nova gravação trouxe um desdobramento importante. Nas imagens, a mesma aluna aparece segurando um objeto semelhante a um canivete momentos antes da agressão. De acordo com testemunhas, ela teria ameaçado o colega, que tentou se afastar antes de reagir de forma violenta.
A Polícia Civil investiga se o objeto era realmente um canivete e se foi apreendido durante a abordagem. Até o momento, não há confirmação oficial sobre a arma branca. As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e apurar as responsabilidades.
A Secretaria Municipal de Educação informou, por meio de nota, que está prestando apoio psicológico e médico às famílias dos envolvidos. A pasta também destacou que está intensificando as ações de prevenção à violência dentro das unidades escolares, em parceria com órgãos de segurança pública.
O Conexão Lagos continuará acompanhando o caso, reforçando que todas as informações são preliminares e dependem da conclusão das investigações para definição de responsabilidades.
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