Com a chegada do inverno, banhistas da Região dos Lagos voltam a se deparar com uma cena inusitada e que costuma gerar grande comoção: o aparecimento de pinguins nas areias das praias. Embora pareça inofensivo, o contato humano pode colocar a vida desses animais em risco.

O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro emitiu um alerta para moradores e turistas sobre a forma correta de agir ao encontrar um pinguim encalhado. A orientação vale para todo o litoral fluminense, especialmente municípios como Arraial do Cabo, Cabo Frio, Búzios e Saquarema, onde o número de ocorrências tende a crescer nesta época do ano.

A espécie mais comum a aparecer nas praias brasileiras é o pinguim-de-Magalhães, originário da Patagônia. Durante o período migratório, muitos filhotes acabam se afastando do grupo e chegam ao Brasil exaustos, doentes ou desnutridos, precisando de cuidados especializados.

Segundo os bombeiros, ao avistar um pinguim, o ideal é não tocar no animal, não tentar devolvê-lo ao mar e jamais alimentá-lo. A recomendação é manter distância, impedir o acesso de pessoas e animais domésticos ao local e acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (telefone 193) ou órgãos ambientais competentes, como o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) ou secretarias municipais de Meio Ambiente.

Tocar ou tentar transportar o animal por conta própria pode agravar o estado de saúde da ave, que pode estar sofrendo com hipotermia, desidratação ou infecções. A manipulação inadequada também gera estresse e pode dificultar a recuperação em centros de reabilitação.

Além disso, a população deve estar atenta a sinais de sofrimento nos animais, como falta de reação, dificuldade para se mover ou presença de óleo nas penas — o que também requer atenção especial das autoridades ambientais.

A sensibilização dos moradores e visitantes da Região dos Lagos é essencial para a proteção dessas aves migratórias, que percorrem longas distâncias todos os anos em busca de alimento e abrigo. O comportamento responsável da comunidade pode fazer toda a diferença para salvar a vida dos pinguins.

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Se avistar um pinguim na praia, não intervenha sozinho: acione o 193 e colabore com os órgãos ambientais.

Você já encontrou um pinguim nas praias da região? Envie sua história ou relato. Sua participação ajuda a informar e proteger a fauna local.

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Editorial Conexão Lagos – WhatsApp: (21) 97949-0675

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