Se você achava que a tranquilidade de Jaconé era exclusividade dos aposentados, surfistas de vibe mística e mochileiros em busca de paz, pense de novo. Nesta segunda-feira, duas capivaras — sim, as divas silvestres do Brasil — resolveram dar o ar da graça na Rua 76, em pleno Saquarema, como quem tá indo comprar um incenso ou tomar um açaí com granola. Uma maiorzinha e uma versão mirim: tudo indica que é mãe e filho curtindo um rolê sem pressa, sem medo, e sem boleto pra pagar.
E quem foi que disse que estavam estressadas ou assustadas? Elas estavam pleníssimas. Andando de boa, como se dissessem: “A vida é curta, bora viver”. Entre a lagoa e o mar, as duas andavam como se tivessem saído de um spa de meditação tântrica. Se tivessem playlist, seria Lo-fi beats para contemplar a vida.

Agora segura essa informação mística, bebê: no Oriente, capivara é símbolo de sorte, harmonia e sabedoria. Isso mesmo. No xamanismo asiático (e também na minha intuição de bruxa de rodapé de orixá), a presença de uma capivara representa o fluxo tranquilo da vida, o poder da coletividade e, principalmente, a elegância de quem não se abala com o caos. Se elas apareceram assim, numa segunda-feira, é porque a semana promete proteção, calmaria e uma pitada de sorte do universo.
Então, minha filha, se você viu capivara hoje, jogue no bicho (mas só simbolicamente, tá?) e vá viver como elas: no modo “não estou nem aí pra pressão social”.
Boa segunda-feira oriental pra todos nós, com muito axé, incenso de lavanda e a bênção das capivaras!
Sirvo verdades com gelo e uma rodela de deboche. Porque opinião sem sarcasmo é igual champanhe sem gás: brochante.
O Conexão Lagos está convocando novos colunistas para fazer parte do nosso time! Se escreve sobre esportes, culinária, turismo, eventos entre outros temas, seu lugar é aqui.
Manda seu contato para a nossa redação pelo WhatsApp: (21) 97949-0675.
Conexão Lagos — onde a informação é quente, a opinião é afiada e o carão é garantido.