O Dia Mundial das Bibliotecas foi celebrado em Maricá nesta terça-feira com a entrega de aproximadamente 180 novos livros, que passam a compôr o acervo da Biblioteca Pública Municipal Leonor Leite Bastos de Souza. Os títulos são dos mais variados assuntos e vão desde filosofia e sociedade à ficção e poesia, todos adquiridos durante a última edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, realizada no mês passado.
Os exemplares serão ainda todos catalogados para, em seguida, estarem à disposição de quem quiser consultar ou obter um empréstimo, um processo que ainda vai levar alguns dias. O secretário de Cultura e das Utopias de Maricá, Sady Bianchin, esteve na biblioteca municipal e conferiu os livros recém-comprados. Ele convidou a população para conhecer o espaço e seu acervo, agora reforçado.
“Nossa biblioteca está viva e pulsante, com atividades permanentes trazendo alunos da nossa rede de ensino semanalmente. Com esses novos livros que adquirimos, poderemos propiciar a quem nos visita mais oportunidades de boa leitura, que é uma coisa que nada substitui na busca pelo conhecimento”, sentenciou Sady.
A Biblioteca Pública Municipal Leonor Leite Bastos de Souza funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e fica no anexo do Cine Henfil, na Rua Alferes Gomes n° 390 (esquina com a Rua Domício da Gama), no Centro.
Livro lançado
Também para marcar a data, a biblioteca pública recebeu o lançamento do livro ‘Como o Saci Perdeu a Perna’, escrito e ilustrado por Luis Nassor. A obra aborda esta e outras lendas do folclore brasileiro e o autor faz um paralelo com histórias contadas em Maricá. O evento teve a participação de 19 alunos da EM Ademilda Muniz Simões (Tia Dedê), em São José de Imbassaí.
Estudante de Cinema pela UFF, Luis Nassor mora em Inoã e é um dos gestores de um ponto de cultura que funciona na comunidade Sem Terra, que fica no bairro. Junto com seus colegas, ele está à frente do projeto ‘Eu Me Lembro, Maricá’, cujo intuito é apresentar histórias da cidade para os mais jovens.
“São histórias que eu ouço desde criança, e fico muito triste de ver que a maioria das crianças hoje não está conhecendo. Por isso, queremos mostrar nessas atividades, com este livro e também queremos transformar esse projeto em um documentário”, adiantou Nassor.
