A Polícia Civil divulgou, nesta quinta-feira (29), por meio do Disque Denúncia, as fotos de três suspeitos de envolvimento na morte do técnico de enfermagem Fábio Corrêa, assassinado no último mês de abril em Saquarema, na Região dos Lagos. Os procurados são Luciano Cabral (conhecido como Lulu), Maria Eduarda e Alan Vitor.

Segundo as investigações, Fábio foi morto no dia 20 de abril, mesmo dia em que desapareceu, após cair em uma emboscada. Nove dias depois, seu corpo foi encontrado enterrado e com marcas de tiros em uma área de mata no bairro Vilatur. No dia do desaparecimento, o carro da vítima foi localizado carbonizado em Cabo Frio, o que levantou o alerta da polícia para a gravidade do caso.

Corpo de Fábio Corrêa foi encontrado enterrado em área de mata com a ajuda de cão farejador do Corpo de Bombeiros — Foto: Policia Civil

Inicialmente, o principal suspeito era Luciano Cabral, que seria o companheiro de Maria Eduarda — com quem Fábio mantinha um relacionamento. Contudo, as investigações revelaram que Maria Eduarda e seu irmão, Alan Vitor, também participaram diretamente do crime. A motivação, segundo a polícia, foi ciúmes.

Fábio mantinha um relacionamento com Maria Eduarda, que dizia estar solteira. No entanto, de acordo com a apuração da Delegacia de Homicídios, Maria continuava envolvida com Luciano, que é apontado como traficante da região de Vilatur. Ao descobrir a relação paralela, Luciano teria planejado a morte de Fábio.

Conforme relatado pelos investigadores, Maria Eduarda atraiu Fábio até Vilatur na manhã do domingo de Páscoa, dia 20 de abril, quando ele desapareceu. Já no local, o técnico de enfermagem teria sido executado com tiros e enterrado em uma área de mata.

Contra os três suspeitos há mandados de prisão em aberto. A Polícia Civil informou que realizou buscas em uma casa na Taquara, Zona Oeste do Rio, onde Maria Eduarda estaria escondida, mas ela conseguiu fugir antes da chegada dos agentes.

A polícia segue em diligência para capturar os foragidos e solicita o apoio da população para localizar os envolvidos. Informações podem ser repassadas anonimamente através do Disque Denúncia, no telefone (21) 2253-1177 ou pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.

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