Prefeitura de Maricá promove oficina de bailado de porta-bandeira na Casa da Cultura
Foto: Bernardo Gomes


Foto: Bernardo Gomes

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e das Utopias, promoveu neste sábado (21/06) a oficina de bailado de porta-bandeira com Squel Jorgea, da Portela. A aula, que reuniu mais de 30 participantes, aconteceu na Casa de Cultura, localizada na Praça Orlando de Baros Pimentel, no Centro, e foi dividida em dois períodos (manhã e tarde).

Ao longo de duas horas, o workshop abrangeu a parte teórica sobre a função, a disciplina e a responsabilidade de transportar na avenida o pavilhão da escola. Ao final, as alunas realizaram atividades práticas acompanhadas também pelo mestre-sala da escola de samba, Vinícius Jesus.

Incentivo à indústria do Carnaval

Gerente da Secretaria de Cultura e das Utopias, Isis Macedo explicou que a oficina reforça o incentivo à indústria do Carnaval no município, que já oferece diversos cursos na Universidade Livre do Carnaval (Unicarnaval). “Quando pensamos em cultura, estamos falando de uma grande rede de parceiros. A Squel é uma porta-bandeira renomada e respeitada. A vinda dela coincidiu com a reabertura da Casa de Cultura com a exposição temporária ‘Encontro das Casas’, projeto dos alunos do curso de aderecistas. Então, foi muito simbólico trazermos para dentro de uma exposição temporária de adereços de carnaval, uma oficina de porta-bandeira”, disse.

Moradora de Niterói, Lu Sales acompanha o trabalho da Squel e se deslocou para Maricá para aprender um pouco mais sobre os movimentos de uma porta-bandeira. “Admiro muito a Squel enquanto profissional do Carnaval e sua mobilização de empoderar as mulheres nesse projeto. Participei na semana passada da oficina na Tijuca e estou aqui novamente porque entendo a importância que é chegar mais perto da população e levar a arte para a sociedade”, comentou.

Adepta dos passos da lambada, a gerontóloga Carmen Maria Massena, de 58 anos, se interessou em aprender uma nova modalidade de dança. “Os passos e o peso da roupa são diferentes da lambada, mas estou aqui para aprender mais um estilo dessa arte, que faz parte da nossa cultura”, disse.

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O projeto tem o incentivo do Ministério da Cultura, por meio do edital da Transpetro, e vai percorrer 10 municípios do Estado do Rio de Janeiro ao longo de três meses. Após passagem por Maricá, a equipe segue para Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Mesquita, Belford Roxo, entre outros municípios do estado.

“Estou aqui com esse projeto itinerante e dessa vez em Maricá com uma experiência incrível, com mulheres maravilhosas, todas se permitindo viver esse momento, permitindo seu corpo a se descobrir de outra forma, por meio da dança da porta-bandeira. Para mim, essa troca foi incrível. Estou muito honrada e feliz com toda a recepção e carinho. Obrigada, Maricá!”, agradeceu a profissional do Carnaval, Squel Jorgea.

Fonte: Prefeitura de Maricá

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