Uma cena inusitada — digna de roteiro de cinema — viralizou nas redes sociais nos últimos dias: um helicóptero pousou sem aviso prévio em pleno campo de futebol durante uma partida do Campeonato Brasileiro Feminino A3. O jogo, entre as equipes Doce Mel e UDA, precisou ser paralisado aos 12 minutos para que a aeronave realizasse o suposto embarque de um passageiro à beira do gramado.
A situação foi registrada por torcedores e rapidamente se espalhou na internet com uma pergunta que não quer calar: “Está certo isso, Arnaldo?”. A resposta, do ponto de vista das normas da aviação civil e da segurança esportiva, provavelmente é não.
Apesar de a versão mais compartilhada indicar que o helicóptero teria pousado para “buscar um passageiro”, o caso levanta diversas questões sobre segurança aérea, falta de comunicação com a organização do evento e riscos aos atletas em campo.
O que diz a legislação?
Segundo regras da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), pousos de helicópteros em áreas não homologadas — como campos de futebol — devem ser previamente autorizados e só são permitidos em situações específicas de emergência ou com planos formais de operação. Se confirmado que o pouso foi apenas para transporte particular, a manobra pode configurar infração grave.
A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio, mas a expectativa é que o caso seja apurado tanto na esfera esportiva quanto pelas autoridades de aviação.
Segurança em campo
A cena levanta um alerta sobre a vulnerabilidade de eventos esportivos em estádios com pouca estrutura, especialmente nas divisões inferiores do futebol feminino. O episódio, além de inusitado, poderia ter resultado em um acidente grave, já que o pouso ocorreu com atletas e arbitragem ainda em campo.
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Foi mesmo “só pra pegar um passageiro” ou tem mais coisa nessa história?
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