Menina, o apocalipse chegou com glitter e fralda geriátrica! A gente piscou e já tem gente disputando guarda judicial de… boneca. Sim, minha flor do cerrado, boneca reborn! Não é um bebê real, é uma escultura de silicone com cara de recém-nascido e preço de iPhone. E, claro, a treta foi parar no escritório da advogada goiana Suzana Ferreira, que deve ter achado que era pegadinha do Porta dos Fundos.
A cliente, no caso, estava surtadíssima: queria garantir, na Justiça, a guarda da bonequinha pós-término de relacionamento, porque, segundo ela, a reborn fazia parte da “dinâmica familiar”. Dinâmica familiar, querida? Isso aqui virou o The Sims?
Suzana, sensata como toda canceriana com ascendente em capricórnio (eu inventei, mas faz sentido), recusou o pedido. Porque, veja bem, boneca não tem CPF, não paga boleto e não tem direito constitucional à pensão emocional. Mas a mulher não se conformou, acusou a advogada de “intolerância materna”, como se não aceitar uma petição dessas fosse o equivalente a gritar com uma gestante em trabalho de parto.
A única coisa que essa boneca devia ganhar é uma vaguinha no elenco de Casos de Família ou um quadro próprio no Domingo Legal com Celso Portiolli perguntando: “Você acha certo brigar pela guarda de um objeto inanimado? Vote agora!”
Mas calma, que a cereja do surto vem aqui: a advogada ainda ofereceu apoio jurídico… para disputa de perfil em rede social da boneca. Ou seja, a guarda não rola, mas a briga por quem vai postar o #tbt do parto falso da silicone pode ser considerada uma causa legítima.
Se Freud fosse brasileiro e vivo, teria largado a psicanálise pra virar bartender, porque entender esse povo, minha filha, ninguém dá conta! A humanidade está brincando de casinha com um nível de drama que faria a Carminha parecer equilibrada.
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Em um mundo onde as pessoas acham que boneca tem direito a guarda, o que falta mesmo é alguém pedir pensão pro vibrador.
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