Neste 27 de maio, Dia Nacional da Mata Atlântica, a Prefeitura de Cabo Frio destaca a importância dos fragmentos desse bioma presentes no município e as ações voltadas à sua preservação. Apesar da urbanização e da ocupação costeira, Cabo Frio ainda guarda áreas valiosas da Mata Atlântica, como restingas, manguezais e pequenas florestas em morros e encostas.
Esses fragmentos estão distribuídos em diversas regiões da cidade, como a vegetação de restinga nas praias do Peró, Foguete e Unamar, os manguezais no Canal do Itajuru e na Lagoa de Araruama, além dos trechos de mata nativa encontrados em áreas como o Morro da Guia, Morro da Lajinha e na zona rural de Tamoios.
Parte dessas áreas está protegida por unidades de conservação, como o Parque Estadual da Costa do Sol, a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) de Tamoios e a APA do Pau-Brasil. Nessas regiões, a biodiversidade é expressiva: bromélias, ipês, orquídeas e espécies como o mico-leão-dourado, tamanduás-mirins e aves típicas da Mata Atlântica compõem o cenário natural.
A Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Clima tem desenvolvido projetos de educação ambiental, monitoramento e recuperação dessas áreas, além de parcerias com instituições de conservação. A Prefeitura também vem ampliando ações de fiscalização e combate a ocupações irregulares em áreas de preservação permanente.
“O Dia da Mata Atlântica é um chamado à consciência coletiva. Cada fragmento preservado é um passo a mais na construção de uma cidade sustentável. Nossa meta é proteger e recuperar essas áreas, garantindo qualidade de vida para a população e equilíbrio ambiental para o futuro”, afirma o secretário Jailton Nogueira.
O bioma Mata Atlântica é considerado um dos mais ricos do mundo em biodiversidade, mas também um dos mais ameaçados. Restam menos de 12% da sua cobertura original em todo o Brasil. Preservar os fragmentos ainda existentes é essencial para manter serviços ecossistêmicos como regulação do clima, proteção das nascentes e qualidade do ar.
Fotos: Wislei Rabello/SECOM